domingo, 29 de novembro de 2009

Nesse sentido, Afrodite “nasce” quando as pessoas recordam, com alegria, o vínculo que une os seres humanos com os animais e com toda a natureza e ainda, quando percebem esse vínculo como uma realidade clara e sagrada.
O mito sugere que isso aconteceu mediante o amor.
A união se converteu em reunião, pois o amor que gera vida se faz eco do próprio mistério da vida.
A união é reunião como a fertilidade é renascimento. Essa concepção se manifestava cada primavera no banho ritual de Afrodite que renovava sua virgindade e a terra. As horas, as primeiras a vestir Afrodite quando nasceu, são também Deusas das estações, que são as horas do ano e, na primavera, quando nasce o ano, a vestem de novo, ajudadas pelas Graças da dança, dos modos, da graça, do amor, fertilidade, encantamento, beleza e amizade presentes no nascimento de Afrodite, festejando-o…
E com o acontecimento inesperado do nascimento de Afrodite que termina mais uma batalha entre Deuses e Titas na ascensão ao poder, mas a guerra continua e o poder caminha ao sabor das ondas…

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